"Refletir sobre as práticas de leitura é pensar um mundo mais humano".
...eu tinha que lhe falar e resolvi escrever. È uma necessidade que surge à medida que me deparo com o “novo”.
O novo que deixa a gente ansiosa, às vezes com medo, às vezes com vontade de chorar... E às vezes sem saber o que fazer como fiquei ao receber de surpresa um abraço apertado de quem parecia ter apenas 6 anos de inocência. Aquele menino que ainda me presenteou com uma balinha e um sorriso me disse tanta coisa naquela tarde de leitura, a qual eu sem saber fazia acontecer na vida dele, e que mesmo ele não tendo falado nenhuma palavra, apenas seus gestos me faziam enxergar a grandeza daquele momento, que pra mim agora tem outra dimensão. Talvés ainda maior que a dele.
Naquele instante, quando a insegurança tomava conta de mim ao mediar a história, um sentimento pequeno de culpa desabrochava dentro do peito por ter esquecido algumas coisas que seriam essenciais naquela tarde de leitura, era o meu 2º encontro como mediadora. Daí ele veio como um anjo. Dizendo-me que somos humanos e, portanto imperfeitos, mas capazes de aprender, de acreditar em si mesmo e de que podemos sempre ofertar algo a alguém nos gestos mais simples e singelos, como aquele meu jeito palhaço de ser naquela tarde.
Foi incrível!
Aprendi num segundo, ou melhor dizendo, num gesto simples, que nem tudo pode ser como gostaríamos que fosse. Mas que o sabor da balinha de morango era a alegria de tantos pequeninos que conseguira conquistar. Sim. Conquistar pelo meu esforço, pela minha criatividade e mais ainda por minha vontade de fazer o bem. Mesmo diante dos empecilhos e das falhas.
Mas é importante guardar um momento desses para que possamos nos lembrar sempre que nos sentirmos tristes ou incapazes, né professora? Lembrar que fomos importantes para alguém em algum momento.
Eu quis me angustiar, mas logo aprendi a lição.
È assim mesmo né? Eu sei que posso aprender e quero aprender, mesmo não agradando a todos, mas fazer o quê?!?!?È a vida...
Mas uma coisinha que tenho que partilhar com você.
Ontem passei a manhã inteira lá na sala de leitura, sozinha arrumando uma coisa e outra e sabe, eu até vi uns livros que me chamaram a atenção, não li nenhum, só peguei e passai umas páginas...daí eu lembrei daquela escrita tão...sei lá, que te enviei e percebi que existe tantas coisas legais nos livros né, acho que eu vou poder ou começar a ser uma leitora pelo gosto, pelo prazer...
Fiz igual a menino ruim quando quer conhecer uma coisa que ele não dá valor, mas sabe que tem algo que mesmo sem ele querer lhe atrai e lhe faz chegar meio sem graça, pelos lados ou pelas capas, gravuras... Enfim, deixa o tempo se encarregar né professora Ana.
Você entendeu a mensagem.
Um abração!!! Te quero bem viu!
(autor desconhecido)
Olá professora Ana!! Espero que esteja bem.
O novo que deixa a gente ansiosa, às vezes com medo, às vezes com vontade de chorar... E às vezes sem saber o que fazer como fiquei ao receber de surpresa um abraço apertado de quem parecia ter apenas 6 anos de inocência. Aquele menino que ainda me presenteou com uma balinha e um sorriso me disse tanta coisa naquela tarde de leitura, a qual eu sem saber fazia acontecer na vida dele, e que mesmo ele não tendo falado nenhuma palavra, apenas seus gestos me faziam enxergar a grandeza daquele momento, que pra mim agora tem outra dimensão. Talvés ainda maior que a dele.
Naquele instante, quando a insegurança tomava conta de mim ao mediar a história, um sentimento pequeno de culpa desabrochava dentro do peito por ter esquecido algumas coisas que seriam essenciais naquela tarde de leitura, era o meu 2º encontro como mediadora. Daí ele veio como um anjo. Dizendo-me que somos humanos e, portanto imperfeitos, mas capazes de aprender, de acreditar em si mesmo e de que podemos sempre ofertar algo a alguém nos gestos mais simples e singelos, como aquele meu jeito palhaço de ser naquela tarde.
Foi incrível!
Aprendi num segundo, ou melhor dizendo, num gesto simples, que nem tudo pode ser como gostaríamos que fosse. Mas que o sabor da balinha de morango era a alegria de tantos pequeninos que conseguira conquistar. Sim. Conquistar pelo meu esforço, pela minha criatividade e mais ainda por minha vontade de fazer o bem. Mesmo diante dos empecilhos e das falhas.
Mas é importante guardar um momento desses para que possamos nos lembrar sempre que nos sentirmos tristes ou incapazes, né professora? Lembrar que fomos importantes para alguém em algum momento.
Eu quis me angustiar, mas logo aprendi a lição.
È assim mesmo né? Eu sei que posso aprender e quero aprender, mesmo não agradando a todos, mas fazer o quê?!?!?È a vida...
Mas uma coisinha que tenho que partilhar com você.
Ontem passei a manhã inteira lá na sala de leitura, sozinha arrumando uma coisa e outra e sabe, eu até vi uns livros que me chamaram a atenção, não li nenhum, só peguei e passai umas páginas...daí eu lembrei daquela escrita tão...sei lá, que te enviei e percebi que existe tantas coisas legais nos livros né, acho que eu vou poder ou começar a ser uma leitora pelo gosto, pelo prazer...
Fiz igual a menino ruim quando quer conhecer uma coisa que ele não dá valor, mas sabe que tem algo que mesmo sem ele querer lhe atrai e lhe faz chegar meio sem graça, pelos lados ou pelas capas, gravuras... Enfim, deixa o tempo se encarregar né professora Ana.
Você entendeu a mensagem.
Um abração!!! Te quero bem viu!
(autor desconhecido)
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